ZERO HORA 19/09/2012 | 14h52
Solidariedade em meio ao caos
Policial Militar abriga famílias e resgata crianças em meio ao temporal em Porto Lucena
Cláudio Matos, 43 anos, recebeu na própria casa vizinhos que tiveram residências destruídas pela tempestade
Sargento da Brigada Militar também sofreu com avarias no próprio terreno
Foto:
Fernando Gomes / Agencia RBS
Marcelo Gonzatto, enviado a Porto Lucena
Em meio ao temporal que destruiu casas, arrancou árvores e derrubou postes na pequena Porto Lucena,
no Noroeste, um sargento da Brigada Militar transformou a própria
residência em abrigo improvisado para os vizinhos. Cláudio Matos, 43
anos, recebeu outras três famílias que ficariam a noite inteira
desabrigadas após observarem suas moradias serem destelhadas pela força
do vento e do granizo.
Não bastasse a solidariedade, durante a tempestade, o PM deixou sua casa e resgatou duas crianças na residência que fica em frente. Voltou com uma em cada braço, sãs e salvas.
— Parecia que o mundo estava vindo abaixo. As crianças choravam muito e eu tentava acalmá-las — relata Matos.
Para manter a própria família a salvo — mulher e três filhos de 3, 5 e 10 anos —, manteve-os embaixo de uma mesa para evitar o risco de ferimentos caso o teto desabasse ou alguma pedra de gelo atravessasse o forro.
Ao longo desta quarta-feira, já sem chuva, a população da cidade calcula os prejuízos. A prefeitura sofreu diversas avarias, conforme contou pela manhã à Rádio Gaúcha o prefeito Leo Miguel Weschenfelder.
Praticamente todos os 5,3 mil moradores da cidade estão envolvidos com a instalação de lonas, limpeza das casas e recuperação de móveis. As escolas suspenderam as aulas.
Não bastasse a solidariedade, durante a tempestade, o PM deixou sua casa e resgatou duas crianças na residência que fica em frente. Voltou com uma em cada braço, sãs e salvas.
— Parecia que o mundo estava vindo abaixo. As crianças choravam muito e eu tentava acalmá-las — relata Matos.
Para manter a própria família a salvo — mulher e três filhos de 3, 5 e 10 anos —, manteve-os embaixo de uma mesa para evitar o risco de ferimentos caso o teto desabasse ou alguma pedra de gelo atravessasse o forro.
Ao longo desta quarta-feira, já sem chuva, a população da cidade calcula os prejuízos. A prefeitura sofreu diversas avarias, conforme contou pela manhã à Rádio Gaúcha o prefeito Leo Miguel Weschenfelder.
Praticamente todos os 5,3 mil moradores da cidade estão envolvidos com a instalação de lonas, limpeza das casas e recuperação de móveis. As escolas suspenderam as aulas.
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