WANDERLEY SOARES

Quando não há mortos entre as vítimas, festeja-se uma vitória.
Deságuam sobre a Brigada Militar atribuições que nada, nada têm mesmo a ver com a atividade de polícia ostensiva-preventiva, como são os mais diversos atendimentos na área da saúde, da educação e da assistência social.
Na medida que isso acontece com a Brigada, tendo ela um defasado efetivo, a criminalidade cresce nas ruas, o que aumenta as pilhas de inquéritos que exigem os trabalhos de investigação da Polícia Civil. O rombo no balanço final, inevitavelmente, onera, gravemente, o cotidiano de cada cidadão. As ações de bandidos isolados ou de quadrilhas organizadas são pulverizadas em todo o Estado e, sempre que não há mortos entre as vítimas, festeja-se uma vitória.
Não obstante, sucessos resultantes do esforço dos profissionais das organizações policiais, a política da segurança pública instituída pelos governantes eventuais não pode continuar a andar com bandeiras agitadas, mas com passos lerdos.
O presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar do RS, José Carlos Riccardi Guimarães, manifestou repúdio à situação funcional dos policiais militares que atuam no Presídio Central. Ele afirmou que a atuação dos brigadianos naquela casa prisional, atividade realizada há 15 anos, é atípica. Destacou Riccardi que 500 PMs estão em situação de desvio de função no RS.
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