O SUL, 27/09/2012
WANDERLEY SOARES
Quando não há mortos entre as vítimas, festeja-se uma vitória.
Deságuam sobre a Brigada Militar atribuições que nada, nada têm mesmo a
ver com a atividade de polícia ostensiva-preventiva, como são os mais
diversos atendimentos na área da saúde, da educação e da assistência
social.
Na medida que isso acontece com a Brigada, tendo ela um defasado
efetivo, a criminalidade cresce nas ruas, o que aumenta as pilhas de
inquéritos que exigem os trabalhos de investigação da Polícia Civil. O
rombo no balanço final, inevitavelmente, onera, gravemente, o cotidiano
de cada cidadão. As ações de bandidos isolados ou de quadrilhas
organizadas são pulverizadas em todo o Estado e, sempre que não há
mortos entre as vítimas, festeja-se uma vitória.
Não obstante, sucessos
resultantes do esforço dos profissionais das organizações policiais, a
política da segurança pública instituída pelos governantes eventuais não
pode continuar a andar com bandeiras agitadas, mas com passos lerdos.
O presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar do RS, José
Carlos Riccardi Guimarães, manifestou repúdio à situação funcional dos
policiais militares que atuam no Presídio Central. Ele afirmou que a
atuação dos brigadianos naquela casa prisional, atividade realizada há
15 anos, é atípica. Destacou Riccardi que 500 PMs estão em situação de
desvio de função no RS.
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