sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O AUTOR DO HINO DA APM



JARBAS PRATES CHAVES

Heloisa Ziulkoski 

Estou enviando um texto que escrevi sobre meu pai para dar aos senhores uma idéia sobre ele. Como não era músico, acredito que deva ter apenas feito a letra para uma canção já existente. Lembro de ter ouvido, na infância, meu pai tocar na vitrola o Hino do CIM em um dico de vinil. Este disco foi entregue a um amigo, de nome Luis, que era músico.

Meu pai guardou durante toda a vida duas revista de nome ALVORADA, do CFO da Brigada, datadas de Dezembro de 1944 e Dezembro de 1945. Depois de sua morte preservei esta memória, junto com outros documentos dele. Também tenho os versos que escreveu quando aluno-oficial.

Jarbas Prates Chaves nasceu em Caçapava do Sul em 01 de novembro de 1919. Ficou órfão pai aos 4 anos. A mãe criou com dificuldade os 5 filhos (Jader,Julio, Jarbas, Odila e Cesaria). Para poder estudar, Jarbas foi para o Seminário em Santa Maria, onde fez os seus estudos básicos. Mais tarde foi para Porto Alegre e em 1938 ingressou na Brigada Militar. De acordo com o Certificado de Reservista, serviu na Companhia de Administração e era 3º Sargento. Durante a Segunda Guerra, foi enviado para Santa Rosa. Em 1943 pediu desligamento da Brigada para casar e assumir um cargo no serviço público, nomeado por concurso. Casado com Maria Toffoli Culau Chaves, teve três filhos Marisa, Heloisa e Renato. Faleceu em 27 de março de 1982.

Foi um homem de grande inteligência. Autodidata, tinha uma enorme bagagem cultural. Apesar de não ter feito outro curso além do Seminário, seu conhecimento de latim e grego lá obtidos lhe deram uma base muito eficaz para fazer o que mais gostava: escrever. Quando jovem fez muitos poemas, sobre os mais variados temas. Quando serviu na Brigada escreveu poemas sobre o cotidiano do Quartel. A letra do Hino do CIM foi escrita nesta época.

Foi também comentarista esportivo na antiga Rádio Difusora e na Rádio Farroupilha. Em 1956, em virtude de um infarto, teve que largar a Rádio. Descobriu, então, o Radioamadorismo. Foi um dos criadores da CRAG (Casa do Radioamador Gaúcho) filiada à LABRE (Liga Brasileira de Radio Emissão) e da Revista da CRAG.


 
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A letra e a música eram de Jarbas Prates Chaves.

Canção da Academia de Polícia Militar

APM dá força no seio
Tu surgiste qual jorro de luz
Como fruto bendito do anseio
Do saber que a grandeza conduz
Quando os nossos maiores faziam
Realidade seu sonho afinal
Da Brigada talvez não sabiam,
Que serias orgulho ufanal

ESTRIBILHO:

Toda glória
Do passado
Da Brigada Militar
Temos nós dever sagrado
De aumentando conservar

Já sorri-nos, alvorada,
De um porvir mais promissor.
Do futuro da Brigada
APM! És o penhor.

Nas refregas que outrora a Brigada
Coroada de justos lauréis
Tem por fim garantir a jornada
Do amanhã de seus filhos fiéis

Dando à tropa oficiais exemplares
APM tu dás muito mais
Dás a Pátria querida milhares
De soldados briosos leais

ESTRIBILHO: ...

Fé, ciência, valor, disciplina
O quão grande este lema se faz
Se és por isso da guerra oficina
És também santuário da paz.

Se és por isso da guerra oficina
És também santuário da paz.

ESTRIBILHO: ...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

DEPARTAMENTO DE ENSINO DA BRIGADA MILITAR

DEPARTAMENTO DE ENSINO NA APM.

Facebook - 19 de Abril de 2011


1º BPM (1993) - CORPO DE OFICIAIS





CORPO DE OFICIAIS NO ANIVERSÁRIO DO 1º BPM (1993)


Facebook - 17 de Outubro de 2011

sábado, 16 de junho de 2012

A VIGILÂNCIA DOS AGENTES DE INTELIGÊNCIA


SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA DA BRIGADA MILITAR IMPEDE UMA AÇÃO DE TERRORISMO NO SISTEMA PRISIONAL GAÚCHO.

Não houvesse a pronta vigilância dos serviços de inteligência da Brigada Militar, o RS seria palco de uma tragédia de nível mundial que escancara ainda mais  a falência de um sistema prisional permissivo e brando que alimenta ainda mais as benevolências, a ousadia dos presos e o domínio das fações criminosas. Este fato deve servir de alertas aos políticos e magistrados.

Se presos já beneficiados por um regime brando ousam cometerem assassinato de agentes e explosão de um estabelecimento prisional para conquistar mais benefícios, pode ser um sinal de grave ameaça contra uma justiça que pretende ser coativa e intolerante contra o crime.

O que pode ocorrer no sistema fechado? 

ALERTA. Perigo a vista. Cuidado, senhores políticos, magistrados, promotores de justiça e lideranças sociais para a implosão do sistema que pode colocar  policiais, agentes prisionais e detentos em grave risco de vida, além da preservação patrimonial e o controle dos estabelecimentos penais.

Estão de parabéns as equipes de inteligência da Brigada Militar (BM) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) que deram um fim a este plano criminoso e terrorista. O uso ilegal de explosivos deveria ser considerado ato terrorista regido por leis fortes aplicadas por uma justiça ágil e coativa com penas longas, regime fechado e sem benevolências ou medidas alternativas.   

A ousadia da bandidagem parece estar ainda mais alimentada pelas leis benevolentes criadas por nossos representantes no Congresso com a conivência do descaso dos juristas e da leniência da sociedade brasileira para com a paz social.

A NOTÍCIA:

GUILHERME A.Z. PULITA , ZERO HORA - 16 de junho de 2012 | N° 17102

PLANO FRUSTRADO. Detentos planejavam matar agentes e explodir albergue. Objetivo dos presos do semiaberto de Caxias era forçar a Justiça a liberá-los para prisão domiciliar.


Um trabalho de inteligência da Brigada Militar (BM) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) colocou fim a um plano criminoso. Detentos do regime semiaberto pretendiam matar agentes e presos e incendiar e explodir o Albergue Prisional, no bairro Sagrada Família, em Caxias do Sul. O objetivo era, com a destruição do prédio, forçar a Justiça a liberá-los para cumprirem pena em prisão domiciliar.

Na madrugada de ontem, no entanto, PMs e agentes penitenciários surpreenderam os detentos, evitando o motim. Cinquenta presidiários foram transferidos para prisões de Caxias e de outras unidades do Estado.

Em 2010, quando o albergue não havia sido inaugurado e a Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (Pics) estava superlotada, presos do semiaberto cumpriam pena domiciliar. Porém, com a abertura da nova unidade, a Justiça revogou todos esses benefícios, considerados pela massa carcerária como um salvo-conduto para o cometimento de novos crimes. Nessa situação, eles sabem que não são fiscalizados em suas residências, onde devem apenas pernoitar, e que só precisam comparecer no presídio uma vez por dia para assinar um livro de presença.

Justiça poderá determinar volta ao regime fechado

Devido à desistência de alguns presos de participar do motim, a informação do que estava sendo arquitetado pelos apenados chegou à BM e à Susepe, no dia 13. Para frustrar o movimento, os dois órgãos solicitaram à Vara das Execuções Criminais (VEC) vagas em outras cadeias e removeram presos do albergue. A operação final das autoridades começou nos primeiros minutos de ontem.

De acordo com o delegado regional da Susepe, Roniewerton Pacheco Fernandes, os presos ficarão pelo menos 30 dias nas outras cadeias. Esse é o prazo previsto para finalizar os Processos Administrativos Disciplinares contra eles. Caso seja comprovada a falta grave, a Justiça poderá colocar todos de volta no regime fechado.

Como a polícia impediu o motim
6 DE JUNHO - 19 presos considerados líderes se reúnem no albergue. Um deles apresenta a ideia de explodir a prisão e convence seus companheiros de cárcere. Destruindo o prédio, eles acreditam que forçariam a Justiça a conceder-lhes prisão domiciliar. O grupo define funções e datas para executar a ação. Há preso orientado a levar gasolina para dentro da cadeia e outro a cortar a tubulação de gás. A ideia era provocar o incêndio nas primeiras horas do dia 10, domingo passado, assim que os presos deixassem o albergue para passar o dia fora.

DE 7 A 9 DE JUNHO - A gasolina chega às mãos dos responsáveis pelo incêndio. Seis criminosos levam seis litros de gasolina, divididos em embalagens de um litro, para dentro da cadeia. O combustível seria distribuído nos alojamentos.

9 DE JUNHO - Presos dos alojamentos 1 e 2 desistem do motim, porque muitos estariam perto de deixar em definitivo a prisão e outros temeriam pelo fracasso do ataque e para onde seriam transferidos devido à destruição do albergue. Assim, a ideia de incendiar os seis alojamentos cai por terra.

10 DE JUNHO - Às 6h da manhã gelada de domingo, presos começam a deixar o prédio, na Rua Conselheiro Dantas. Onze minutos depois, agentes penitenciários percebem fumaça vindo dos alojamentos 3 e 4. Em segundos, as chamas se propagam. Bombeiros são chamados e controlam o fogo. Detentos ainda sem direito de sair da cadeia de dia são confinados em um pátio. A tubulação de gás não é cortada. À noite, presos retornam ao albergue. Com dois alojamentos queimados, 53 presidiários são acomodados em outros alojamentos e nos corredores. Apenados arquitetam represálias contra presos que desistiram do ataque e voltam a tratar da estratégia para por fim ao albergue.  Um preso do semiaberto fica encarregado de conseguir dinamite para explodir a cadeia, matando agentes penitenciários e os presos que desistiram do incêndio. Durante a semana, uma série de assassinatos deveria acontecer dentro albergue, executando todos os presos contrários ao motim.

13 DE JUNHO - O setor de inteligência do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO/Serra) da BM começa a frustrar o plano. PMs recebem a informação de que um preso do semiaberto guardava explosivos em casa. Como a mulher dele estava com prisão preventiva decretada pela Justiça, por envolvimento com o tráfico, PMs vão em busca do casal. No final da manhã, a mulher e o marido são encontrados na casa de parentes, próximo ao albergue. No começo da tarde, eles são levados até a residência onde moram, no bairro Vila Amélia. No local, policias encontram oito bananas de dinamite e drogas. Com a apreensão da dinamite e prisão do responsável por ela, os presos líderes do movimento decidem iniciar a retaliação aos homens que consideravam traidores. Às 20h27min, um detento é esfaqueado no pescoço, mas sobrevive. Presos decidem incrementar a estratégia para forçar a Justiça a determinar a prisão domiciliar. Com um celular, gravam um vídeo mostrando as condições de alojamento após o incêndio. Nas imagens, um apenado relata que eles não têm espaço para dormir. Uma cópia das imagens é deixada na portaria do jornal Pioneiro.

ONTEM - A Susepe e a BM sabem que os chefes do motim pretendiam matar dois presos dissidentes, antes do dia 17, a data escolhida para o ataque final. No começo da madrugada, PMs e servidores entram no albergue e dominam os apenados. Em uma revista, são apreendidos 29 baterias de celular, 41 celulares, duas serras, seis tesouras, um estoque, seis facas, dois papelotes de maconha, duas buchas de cocaína e 72 pedras de crack. Cinquenta presos são transferidos para outras prisões.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

PARTO NA DELEGACIA

CORREIO DO POVO, 06/06/2012

Policial realiza atendimento de emergência

<br /><b>Crédito: </b> DIVULGAÇÃO / CP

Soldado Jamile Herber especializada em primeiros socorros e o bebê 'apressadinho'.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

CAPITÃ REAGE A ASSALTO BALEANDO BANDIDOS

Capitã da BM reage a assalto e deixa os bandidos baleados em Porto Alegre Adriana Franciosi/
ZERO HORA. Roubo frustrado, 18/05/2012 | 21h35

Capitã da BM reage a assalto e deixa os bandidos baleados em Porto Alegre

Ação ocorreu no semáforo das ruas Felipe de Oliveira e João Guimarães, no bairro Santa Cecília. Letícia Costa


Por volta das 20h30min desta quinta-feira, quando parou o carro no semáforo das ruas Felipe de Oliveira e João Guimarães, no bairro Santa Cecília, em Porto Alegre, uma capitã de 33 anos foi abordada por dois bandidos. Ao receber o anúncio do assalto com a frase "desce do carro que é um assalto, vou te matar" pronunciada por um dos bandidos que estava armado com um pistola .380, a mulher desceu do veículo Palio Weekend e sacou a sua arma de trabalho.

Os assaltantes, que já haviam entrado no lugar da motorista e do passageiro, ameaçaram alvejá-la e rapidamente a capitã reagiu. Depois da troca tiros, os bandidos baleados em várias partes do corpo ainda conseguiram fugir pela porta do carona e, segundo informações do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), pegaram um ônibus na Avenida Ipiranga até a Rua Santana, onde tentariam entrar em um táxi.

Avisados, os policiais conseguiram render os assaltantes antes de fugirem novamente. Feridos, eles eram atendidos por volta das 22h15min no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. A oficial da BM, que faz a segurança de uma autoridade, não teve ferimentos.

sábado, 5 de maio de 2012

BM EM CERRO BRANCO (1967)

ELIZENE ALVES - via face - HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DA CASERNA

Não lembro se tinha nome esse Fardamento, mas que tinha goma, isso sim, essa foto é de 67 em Cerro Branco, e o Cmt Sargento Falcão de São Borja, meu pai é o 1º da direita e a frente o Sr Prefeito. Bons tempos.