quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

BRIGADIANO EM LONDRES


Brigada Militar integra comitiva brasileira em visita técnica a Londres - brigadamilitarolimpiadas2012.blogspot.com, 27/02/2012.

O Ministério da Justiça, através da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos – SESGE – está organizando junto à Embaixada Britânica em Brasília uma visita técnica a Londres no período de 05 à 07 de março de 2012, a fim de verificar os preparativos na área de segurança pública para os Jogos Olímpicos que serão realizados na Inglaterra entre os meses de julho e agosto deste ano. A comitiva brasileira será formada por um representante de cada Estado-sede da Copa do Mundo FIFA 2014.

A Brigada Militar, através da Secretaria de Segurança Pública, designou o Capitão Marco Antonio dos Santos Morais, do 3° BOE, para representar o Estado do Rio Grande do Sul nesta atividade de intercâmbio que terá como foco principal:

1) Obter acesso às áreas de interesse de segurança (interior dos estádios: sala de comando e controle, arquibancadas, anéis de acesso, centros de comando móveis e pórticos de checagem) preparadas para as Olimpíadas de 2012 e/ou durante um jogo de grande vulto que esteja ocorrendo durante a data da viagem;

2) Conhecer os locais de credenciamento de jogadores, imprensa e trabalhadores;

3) Realizar uma visita a alguma unidade da polícia, para verificar quais são os equipamentos que serão utilizados no evento;

4) Conhecer os centros de escolta e proteção de VIPs;

5) Conhecer a realidade do transporte público e da mobilidade urbana;e

6) Visitar os centros de controle cibernético.

O embarque da comitiva está previsto para o dia 03 de março e este blog será o espaço para divulgação diária das atividades desenvolvidas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

DISCURSO DE DESPEDIDA DO "HERÓICO"

Charge publicada no Jornal A Platéia

DISCURSO

Acredito que pelo Brasil afora não existe uma força que trabalhe e que combata como este Regimento. Ele é sempre a reserva inesgotável de homens e recursos para a luta. Não perde as ligações, não vacila, não recua. Sempre avançando é o seu lema.” Assim se manifestou o Coronel Argemiro Dornelles, Cmt da Vanguarda, após o Combate do Buri, em 1932, ao General Comandante das tropas em operações, manifestando o seu reconhecimento à bravura, coragem e dedicação dos integrantes 2 RPMon, num período de crises no nosso Estado do Rio Grande do Sul.

Com esta citação, registramos também a nossa admiração a estes homens e mulheres, profissionais da segurança pública, integrantes deste heróico, histórico e valoroso Regimento pelo trabalho, bravura, dedicação, responsabilidade, espírito de corpo, humanidade e disciplina que manifestaram durante o período do nosso comando, possibilitando a implementação do policiamento comunitário, a interação com a comunidade e as ações constantes e preventivas, prestando serviços de segurança pública à comunidade de Sant’Ana do Livramento, enaltecendo e afirmando os valores desta prestimosa geração que hoje constitui o Regimento Cel Juvêncio Lemos, valores estes dignos dos seus antepassados.

Manifestamos pesar e tristeza por estarmos nos despedindo desta histórica unidade da Brigada Militar onde por um curto período exercemos o comando, buscando implementar uma filosofia de trabalho voltada a uma ação proativa e interativa entre a comunidade e aqueles que prestam seus serviços na área de segurança pública na atividade de policiamento. Pedimos que continuem a valorizar a importância destes profissionais para a segurança de todos, preocupação que tem liderado todos os índices de pesquisas face a violência e criminalidade que cresce no nosso País, deixando de ter medo, informando os problemas, unindo esforços e acreditando na sua polícia.

O afastamento do comando se dá pelo convite que recebemos para prestar nossos serviços junto ao Comando Geral da BRIGADA MILITAR onde poderemos contribuir para que esta filosofia de trabalho seja estendida para todo o Estado do Rio Grande do Sul . É um afastamento apenas no aspecto físico já que espiritualmente continuaremos unidos a esta comunidade, pois ficamos encantamos pelo modo de vida destes povos Santanense e Riverense, irmãos fronteiriços, onde a paz é uma constante e a amizade uma certeza. Continuaremos a fazer parte desta comunidade pois aqui permaneceremos com a nossa família, com a certeza que aqui estarão seguros e tranquilos neste ambiente ordeiro, fraterno e hospitaleiro.

Nossos agradecimentos às Autoridades locais, em especial à Prefeitura Municipal de Sant’Ana do Livramento, ao Exercito Brasileiro, ao Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público, à Justiça Federal, à Polícia Federal, Receita Federal e à Polícia Civil nossa parceira mais direta no combate ao crime, pelo apoio sempre incondicional ao Regimento.

Aos órgãos de comunicação escrita, falada e televisionada, o nosso obrigado pela parceria na difusão desta filosofia junto à comunidade incentivando a interação entre o Policial Militar e a Comunidade. Sem esta oportunidade não poderíamos, em tão pouco tempo, conquistarmos um espaço importante no coração de muitas pessoas.

Nosso reconhecimento especial, pessoal e profissional, ao trabalho exemplar, fraterno e prestativo da Policia de Rivera, identificada na liderança de sua Chefia, nas pessoas do Inspetor Principal Retirado MARIO FERREIRA TOMÁZ , Chefe de Polícia de Rivera, Inspetor Major ANGEL BARBITTA , 2 Chefe de Polícia, Inspetor Major ARLEY BARBOZA, Diretor de Coordenação Executiva da Chefatura de Polícia de Rivera, Comissário Inspetor RIVER RIVERA AQUINES e do Comissário CLEBER CARDOZO , e no trabalho laborioso dos integrantes do 1 Seção e do BEPRA, com quem estabelecemos em conjunto estratégias para a prevenção dos delitos no Parque Internacional e no combate ao abigeato.

Agradecemos o nosso Comandante Regional da Fronteira Oeste, Cel ALCERY FROTA PINTO pelos apoio recebido durante nossa estada nesta cidade.

Não podíamos deixar de lembrar a importância do relacionamento que tivemos com o pessoal da Reserva, pelo camaradagem, espírito de corpo e amor que sempre enaltecem à Brigada Militar, sendo digno de exemplo para todos os níveis da Instituição que estão na ativa.

Às nossas Associações: dos Oficiais, dos SubTenente e Sargentos e dos Cabos e Soldados que sempre estenderam o apoio, expressamos a nossa satisfação pela forma transparente, íntegra, social e colaborativa que dedicam a seus associados e a nossa Instituição.

Aos valorosos homens e mulheres do 2 RPMon, às Lideranças de Bairros, às Comunidades de Galpões, Santa Rita e Upamaroti, e Entidades do município que acreditaram na nossa proposta de trabalho, nos dando força e coragem para continuarmos a filosofia de policiamento comunitário, mostrando motivação, dedicação e comprometimento com os resultados, fica a nossa pergunta - Conquistamos realmente a confiança da Comunidade?

Obrigado, o nosso muito obrigado, foi um privilégio conviver e trabalhar com todos , o nosso apreço e reconhecimento aos Oficiais na pessoa do Sub Comandante Maj Pedro Luiz Lima , aos nossos praças na pessoa do Sub Tenente JORGE ANTÔNIO MACHADO SILVEIRA, e aos nossos Funcionários Civis na pessoa da Sra ADI MACHADO SOARES.

Nós deslocamos para esta cidade, longe dos nossos familiares, curiosos e temerosos diante do desconhecido, para aqui permanecer por um tempo mais longo, com um ideal e propósito, fomos surpreendidos por um fascínio indiscritível e de tal porte deste povo fronteiriço, que encantou a todos, criando vínculos que jamais iríamos prever.

Obrigado a todos, expressado do fundo do nosso coração, esperando sempre retribuir o carinho e amizade do Povo Santanense.


JORGE LUIZ PAZ BENGOCHEA
TEN CEL QOEM

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BRIGADIANO MORRE AFOGADO AO SALVAR NAMORADA


Perigo no mar.Soldado da BM morre afogado em Capão da Canoa, no Litoral Norte. Douglas Pacheco Lima, de 27 anos, estava acompanhado da namorada quando se afogou - CARLOS ETCHICHURY, ZERO HORA, 16/02/2012 | 17h11


Ao tentar salvar a namorada, um policial militar morreu afogado nas águas escurecidas de Capão da Canoa, no final desta manhã de quinta-feira. O desfecho trágico do incidente sensibilizou banhistas e enlutou colegas de farda.

Naturais de Santa Maria, Douglas Pacheco Lima, 27 anos, e Daiane Gonçalves Schir, 19 anos, namorados há quatro meses, chegaram em Capão da Canoa na quarta-feira. Ficariam no Litoral Norte no final de semana, quando retornariam — ela para Santa Maria, ele para Porto Alegre, onde está lotado no 9º Batalhão de Polícia Militar.

Um pouco antes das 10h desta manhã, momento em que os termômetros marcavam 31°C, os dois entraram na água para se refrescar. Naquele momento, a bandeira amarela no topo das casas de salva-vidas indicava que banhistas deveriam ter cuidado. Cerca de 30 minutos depois, Lima sairia praticamente morto nos braços dos salva-vidas.

O afogamento ocorreu entre as guaritas 79 e 80, no centro de Capão. Conforme o relato de Daiane a uma oficial da Brigada Militar, ela e Lima banhavam-se no momento em que foram tragados pela força do repuxo e caíram num buraco — circunstância responsável pela maioria dos afogamentos no traiçoeiro litoral sulino.

— Quanto mais ele tentava tirá-la (Daiane) do buraco, mais entrava — conta a oficial.

Na areia, a adolescente Alessandra Tworkwski, 16 anos, e a mãe dela, a bióloga Denise Tworkwski, 40 anos, que conversavam com duas amigas, percebeu os braços Daiane em busca de socorro.

— Acho que tentava erguer a menina para que ela não se afogasse — opina Denise.

Quando os quatro salva-vidas conseguiram retirá-los da água, Lima estava desacordado e pálido.

— Ela conseguiu ser retirada primeiro pelos salva-vidas, com auxílio de uma boia. Mas ele estava desmaiado. Recebeu massagem cardíaca na areia, mas teve uma convulsão e ficou com o rosto roxo — relata a garota, abalada ao tomar conhecimento do desfecho.

O soldado morreu às 11h20min — 28 minutos após ingressar no Hospital Santa Luzia.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

AÇÃO EXEMPLAR

EDITORIAL ZERO HORA 11/02/2012

Em contraste com os episódios de queima de pneus e de ameaças de bombas que abalaram a imagem centenária da Brigada Militar no ano passado, merecem louvor a competência e o profissionalismo da corporação diante do assalto com reféns a uma agência bancária de Porto Alegre. Trata-se de uma daquelas situações explosivas que poderiam, na falta de bom senso, treinamento e meios adequados, conduzir a desfechos trágicos, como tem sido cada vez mais frequente em outros Estados. Nesse sentido, a ação exitosa da Brigada foi exemplar.

O primeiro feito a ressaltar é a chegada rápida de uma viatura policial ao local do assalto, a partir de uma ligação para o 190. Diante do pânico que naturalmente se dissemina em momentos como esse, policiais militares foram prestimosos em interromper o trânsito em uma das mais movimentadas vias da Capital, formar cordões de isolamento e prestar informações a parentes dos reféns. Ressalte-se que o distúrbio se somou ao fluxo intensificado de veículos e pedestres na região por conta de jogo no Estádio Beira-Rio, que normalmente exige atenção especial da corporação. Foi também a atitude firme e responsável da Brigada que permitiu o acerto com os criminosos para que fossem libertadas as mulheres, de três em três, e em seguida os homens. Destes últimos, todos foram revistados a fim de que se evitasse a fuga de bandidos que se fizessem passar por reféns. Dos cinco assaltantes, três foram presos, e não houve feridos.

Neste momento em que a mundialização da economia e os avanços tecnológicos tornam mais desafiadora e complexa a atividade policial, por conta dos recursos colocados também à disposição de infratores e criminosos, cresce a importância do treinamento e da inovação em corporações como a Brigada Militar. O amadorismo diante de bandidos bem armados e cada vez mais audazes – note-se que um dos assaltantes ingressou no banco numa cadeira de rodas, onde as armas estavam escondidas, burlando a vigilância e o detector de metais – só pode ter consequências nefastas. O episódio do assalto recente merece ser estudado pelas autoridades para que sirva de modelo à ação policial no futuro.

O HERÓI NEGOCIADOR


REFÉNS LIVRES. A tática do negociador que salvou 35 vidas. Major da Brigada Militar fez os contatos com o trio que assaltou agência bancária na Capital - GUILHERME MAZUI, ZERO HORA 11/02/2012

Ao desligar o celular após negociar por mais de quatro horas a liberação de 35 pessoas, o major da Brigada Militar Francisco Vieira, 42 anos, sentia dores por todo o corpo. Um cansaço envolto de alívio. As tratativas que duraram até o anoitecer de quinta-feira asseguraram um desfecho sem disparos e mortes para o assalto à agência do banco Bradesco. A ação de um trio de bandidos paralisou a Avenida Azenha, uma das regiões mais movimentadas da Capital, e mobilizou dezenas de policiais, inclusive atiradores de elite.

Comandante da 3ª Companhia do 1º Batalhão de Operações Especiais (BOE), Vieira estava escalado na quinta-feira para trabalhar no jogo entre Inter e Juan Aurich, na estreia do time gaúcho na fase de grupos da Libertadores. Com a viatura a manobrar no pátio do Estádio Beira-Rio, ouviu no rádio o chamado que mudou sua tarde de quinta-feira.

– Ocorrência com refém na Azenha – informou o aviso.

No minuto seguinte, o celular tocou. Preparado para conter os ânimos de torcedores exaltados, o major assumiu outra função, expressa no ombro direito de sua farda: negociador.

Enquanto Vieira seguia para a agência na Avenida Azenha fardado, do quartel do BOE uma viatura partia para o mesmo endereço com o seu uniforme usado para ocasiões como a que ocorria no banco atacado: calça jeans e camisa polo, conjunto de roupas chamado por ele de “kit de negociação”, mantido no seu local de trabalho. Dessa forma, à paisana, de colete por baixo da roupa, o major pegou o celular e começou a maratona de 20 ligações, que só terminou às 20h20min.

No primeiro contato, agitado e nervoso, o assaltante Gilson Silva dos Santos assumiu as tratativas ao se apresentar como Guerreiro. Desde 1988 na BM, Vieira, pai de três filhos, participou da sua 13ª negociação. Teve de usar a técnica aprendida em cursos e lapidada no Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) – em 2010, trabalhou nos três dias de conversas para solucionar o sequestro de uma mulher em Canoas. Na quinta-feira, tratou de ouvir as exigências dos criminosos.

– Eles tinham medo de morrer. Pediram um carro, familiares, imprensa e ameaçaram matar os reféns – recorda o major, que levou uma hora para tranquilizar o trio.

Os criminosos queriam sair juntos com os reféns, mas para organizar o fluxo e evitar correrias, a BM optou pela liberação a conta-gotas. Às 20h20min, a agência estava vazia. Com o corpo dolorido pelas quatro horas de tensão, Vieira pôde relaxar. Mas teve de trocar o jeans e a camisa pela farda. Depois de negociar a vida de 35 reféns, voltou ao Beira-Rio. Tinha outra missão a cumprir.


ENTREVISTA. “Eles ameaçavam matar os reféns”. Major Francisco Vieira, negociador da Brigada Militar

Zero Hora – Qual o momento mais tenso do assalto?

Major Francisco Vieira – Foram vários, como quando me aproximei da porta da agência, a pedido do assaltante. A negociação tem três fases: emotiva, quando o cara está nervoso, cognitiva, quando vê que será preso e negocia com mais calma, e caótica, que é a liberação dos reféns. É sempre uma situação tensa, pois, se alguém sair correndo ou fizer um movimento em falso, o assaltante pode atirar.

ZH – Eles estavam muito nervosos?

Vieira – Estavam, ameaçavam matar os reféns, mas meu trabalho é acalmá-los, fazer um acordo. Deixo claro que eles serão presos, mas ofereço garantia de advogado, de saída em segurança da agência. Em contrapartida, preciso dos reféns liberados com vida e sem ferimentos.

ZH –Quando o senhor percebeu que tinha o controle da situação?

Vieira – É uma relação delicada, pois num momento o assaltante desiste de tudo o que foi acordado e atira. Chego e elenco um dos bandidos para negociar, no caso o Gilson (Gilson Silva dos Santos). Só falo com ele. Foram umas 20 ligações. Pesou a favor o fato de não ser uma situação passional, quando o sujeito não teme perder a vida. Ali, os três tinham medo de morrer, já tinham passagem pelo sistema prisional. A negociação foi pura tática.

ZH – Vocês sabiam quem eram os assaltantes e quantos reféns havia no banco?

Vieira – No início do assalto não sabíamos, porque Gilson se apresentou com o apelido de Guerreiro, e só teríamos certeza dos números após o desfecho. As mulheres deles deram as identificações. Nossa inteligência buscou as fotos e as fichas do trio.

ZH – Por que a opção de negociar sem farda?

Vieira – Sempre mantenho um kit com roupa à paisana no quartel. O negociador é o elo entre os assaltantes e o mundo exterior. Eu preciso causar empatia, pegar a camaradagem dos caras. De farda, acabo assustando.

ZH – A Azenha é uma via movimentada e próxima do Palácio da Polícia. Os assaltantes escolheram o alvo errado?

Vieira – Foi azar deles e sorte nossa que o 190 foi acionado e uma viatura passava pelo local. Ocorreu tudo dentro do planejado pela BM.

ZH – E qual a sensação após o desfecho positivo?

Vieira – É um alívio. Eram 35 vidas ameaçadas que dependiam da minha habilidade com as palavras. Um erro poderia causar uma morte. Depois do assalto, meu corpo todo doía, parecia que eu tinha brigado com alguém.


Trio se envolveu com outros crimes

Até meados do ano passado, os três homens que aterrorizaram 35 reféns na agência bancária estavam reclusos em cadeias gaúchas. Pelos antecedentes policiais, Michael Silveira Nunes, 22 anos, Rafael Lopes de Almeida, 21 anos, e Gilson Silva dos Santos, 30 anos, não tinham registro de assalto a bancos. Tráfico, pequenos roubos e furtos, além de porte ilegal de armas, estão entre os delitos que se repetem em suas fichas.

Gilson estava foragido desde outubro do ano passado, quando cumpria pena na Colônia Penal Agrícola de Venâncio Aires. Sua biografia criminal data do começo dos anos 2000, com arrombamentos, tráfico de entorpecentes e porte ilegal de armas. Michael Silveira Nunes tinha passagens por tráfico de entorpecentes e foi indiciado pela morte de um homem em Viamão, em 2008. Cumpria pena no Presídio Central, até receber a liberdade provisória em setembro. Já Rafael Lopes de Almeida era foragido do Instituto Penal Irmão Miguel Dario, na Capital, desde setembro de 2011. Envolveu-se em um homicídio em Porto Alegre, em 2010, e em dois assaltos a transporte coletivo.


COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Resta parabenizar o Maj Vieira por mais este êxito conquistado dos vários que têm no seu brilhante currículo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

BRIGADIANOS NO SUPER BOWL


Super Bowl: Capitães da Brigada Militar estão nos EUA para acompanhar o evento - unpolicebrasil. 02/02/2012

O Comando da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul está dando continuidade às atividades de preparação para a Copa do Mundo de 2014, as quais iniciaram com o envio de uma delegação de Oficiais para a companhar as atividades na área de segurança pública durante a realização da Copa do Mundo na África do Sul em 2010.

Entre as várias de linhas de ação que estão em pleno desenvolvimento está a participação de Oficiais em eventos esportivos de grande porte no Brasil e no Exterior, a fim de acompanhar as atividades dos diversos órgãos de segurança envolvidos nestes aventos.

Em virtude disso, no último dia 22 de janeiro o Capitão ROGÉRIO ARAÚJO DE SOUZA, do 1º Batalhão de Operações Especiais, e o Capitão MOGGAR FREDERES DE MATTOS, do Estado Maior da Brigada Militar- QG, embarcaram para Indianápolis, Indiana, nos Estados Unidos (EUA), a fim de acompanhar o planejamento e a técnica empregada em todos os preparativos para o evento de maior importância no esporte norte-americano, o Super Bowl, a grande final do campeonato de futebol americano - NFL, que este ano está na sua 46ª edição.

Em parceria com a ONG Companheiros das Américas (Comitê Rio Grande do Sul/ Indiana) e do Comitê de Segurança e Defesa Pública responsável pelo Super Bowl XLVI, o Comando da Brigada Militar chancelou a ida dos Oficiais com o objetivo de observar a preparação de segurança para o evento e trazer experiências internacionais para serem aplicadas durante a organização da Copa do Mundo FIFA 2014, a qual terá como uma das sedes a cidade de Porto Alegre.

Os dois Oficiais foram escolhidos pela sua fluência no idioma inglês, bem como por pertencerem a dois setores fundamentais da corporação no que tange a preparação para a Copa: EMBM e 1º BOE. No entanto, os dois capitães possuem outra característica em comum: ambos são veteranos Boinas Azuis. O Capitão Araújo, meu colega de turma de APM, desempenhou as funções de UNPOL nas Missões de Kosovo (2006) e Timor Leste (2011), conforme a foto abaixo, na qual o Oficial aparece dando instrução de tiro para policiais timorenses.Já o Capitão Frederes esteve na Missão do Haiti (2008) onde desempenhou a função de UNPOL na Academia da Polícia Nacional do Haiti - PNH - conforme a foto abaixo onde ele aparece junto com alunos do Curso de Formação de Policiais da PNH.

Em Indinápolis os dois Oficiais seguem uma agenda diária de reuniões e visitas às instalações dos diversos órgãos envolvidos na denominada Operation SuperBowl, como o Centro de Operações Conjuntas do Super Bowl, onde foram recebidos pelo Sub Chefe da Divisão de Segurança e Defesa Interna da Polícia Metropolitana de Indianápolis, Sr. Michael G. Bates, e pelo Agente Especial do FBI (Federal Bureau of Investigation), Sr. Charles B. Rownd, os quais transmitiram aos dois Oficiais gaúchos informações a respeito do funcionamento do referido centro, bem como fizeram um relato de como irá se desenvolver a segurança do Super Bowl (Foto Abaixo).

Também visitaram o Quartel General da Guarda Nacional de Indiana, onde puderam verificar como esta sendo a preparação desta força para atuação no Super Bowl XLVI, bem como entender o seu real emprego e em quais situações tal efetivo pode ser acionado.

Uma das visitas mais interessantes foi a realizada no Complexo de Treinamento Urbano de Muscatatuck (http://www.mutc.in.ng.mil/), localizado numa área de 1.000 hectares, cujo principal objetivo é o de propiciar um treinamento da maneira mais realista possível. Para tanto, o complexo consegue recriar diversos cenários nacionais e estrangeiros e atende inúmeras organizações civis e militares. Como podemos ver nas fotos abaixo.

As atividades do Capitão Araújo e do Capitão Frederes podem ser acompanhadas diariamente através do twitter e de um Blog criado especialmente para registrar a viagem. O blog está hospedado na página da Intranet da Brigada Militar, mas pode ser acessado diretamente através do seguinte endereço eletrônico: brigadanosuperbowl.blogspot.com

FONTE: http://unpolicebrasil.blogspot.com/2012/02/super-bowl-capitaes-da-brigada-militar.html